Nobel pelo DNA

Você sabia? Uma mulher poderia ter ganho o Nobel pelo DNA

Nobel pelo DNA

Decidi colocar um espaço para curiosidades no blog. Quero falar sobre isso pelo simples fato de que eu acredito que pessoas curiosas adquirem mais conhecimento. E conhecimento é cultura. Você sabia que Nobel pelo DNA poderia ter sido de uma mulher?

Dentre as curiosidades, acho importante nomear pessoas que fazem parte da história, mas que, muitas vezes, são esquecidas.

Pois bem, tendo esclarecido esse fator,  começo a falar da primeira pessoa que eu escolhi, Rosalind Franklin.

O começo

Sendo uma mulher que nasceu em 1920, a vida de Franklin não foi fácil. Em uma época na qual o estudo de meninas era considerado desnecessário, ela cursou a escola e se formou com honra.

Para frequentar a universidade precisou do apoio de outras mulheres da família. Seu pai achava que ela não deveria ir, mesmo que ela tivesse conseguido uma bolsa. Segundo ele, a bolsa deveria ser deixada para alguém que merecesse mais.

Entretanto, isso não a impediu. Franklin cursou a universidade, o mestrado e o doutorado. Ela foi doutora  Universidade de Cambridge. Porém isso não garantiu que ela trabalhasse na universidade, já que os outros pesquisadores não eram favoráveis à ideia de trabalhar com uma mulher.

Rosalind Franklin e o DNA

Talvez o nome dela seja completamente desconhecido para você. Porém, ela foi responsável por uma das maiores descobertas da ciência: o DNA.

Como boa parte das pesquisas importantes, havia uma disputa para ver quem encontraria a estrutura da molécula de DNA.

Os principais membros dessa disputa eram os professores de Cambridge ( James Watson e Francis Crick) e os da King’s College (Rosalind Franklin e Maurice Wilkins).

Franklin era especialista em difração de Raio-X e foi por meio dela que ela conseguiu a primeira foto do DNA. Ela apresentou sua descoberta durante uma conferência da universidade e, pouco tempo depois, ela foi usada em outras pesquisas, dando o reconhecimento a  James Watson, Francis Crick, e Maurice Wilkin.

Enquanto alguns especialistas afirmam que a pesquisa de Rosalind já estava finalizada, muitos descordam dessa afirmação. Segundo eles, Rosalind Franklin teria tido sua pesquisa roubada e, além disso, ficou fora das recompensas – inclusive do Nobel.

Ela morreu em 1958, mas sua pesquisa influenciou a história. Devemos nos lembrar de Rosalind Franklin, pois, sem ela, os estudos poderiam estar muito atrasados.

Fontes 12 e 3

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