Se você procura um bom romance policial, “O desaparecimento de Stephanie Mailer” é uma boa opção. Escrito por Joël Dicker, a obra é capaz de prender o leitor.
Aliás, vou ser justa, esse é o segundo livro que eu leio de Dicker e o jovem autor é um forte nome dos novos escritores de suspense. Nascido na Suíça, em 1985, Joël se tornou um nome conhecido depois do sucesso de “A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert”.
Como é característico do autor, ele brinca com o leitor deixando-o confuso. Em suas quase 600 páginas, Dicker explora uma série de histórias paralelas e, por isso, você realmente precisa prestar atenção na leitura.
Para ter-se uma ideia, as duas primeiras páginas contém o nome e uma característica dos personagens mais importantes. Sim, são duas páginas com isso. E nem todos estão relacionados à trama principal, pois – como eu disse – são muitas tramas paralelas.
Se você gosta de resolver crimes e acompanhar a polícia em sua investigação, esse livro vai te prender. A leitura é rápida e fluida, mas exige que o leitor esteja disposto a se entregar a essa experiência.
Enredo de “O desaparecimento de Stephanie Mailer”
“Uma grande expectativa toma conta da badalada cidade de Orphea, nos Hamptons. A população aguarda ansiosamente a estreia de seu primeiro festival de teatro. Mas o prefeito está atrasado para a cerimônia.
A poucos metros dali, Samuel Padalin percorre as ruas desertas em busca da esposa. Diante da casa do prefeito, um corpo é encontrado. E, no interior da residência, a cena é ainda pior: uma família inteira foi assassinada com extrema violência.
Vinte anos após a resolução do homicídio, novos fatos mudarão para sempre a história de Orphea. A jornalista Stephanie Mailer confronta as autoridades e afirma que houve um gravíssimo erro na investigação. Então, ela desaparece. O que aconteceu com a jornalista? E o que de fato ocorreu em 30 de julho de 1994?”