“Um conde em sinuca” é um filme de 1950. Em inglês, seu título – Fancy Pants – faz mais sentido. Mas “almofadinha” poderia não conquistar tanto o público no Brasil.
O filme é ótimo para quem está procurando uma obra com um estilo mais leve. Quase um tipo que passaria na sessão da tarde, mas não pense que isso indica um filme ruim, pois “Um conde em sinuca” é muito divertido.
O filme é um velho oeste, mas com músicas. Nos papéis principais encontram-se Lucille Ball, Bob Hope, Bruce Cabot, Jack Kirkwood e Lea Peaman.
Um conde em sinuca – Enredo
Um ator inglês é contratado com sua companhia para impressionar uma família americana. Ele atua como mordomo e deixa a mãe americana impressionada com o seu trabalho e quer que ele vá para os Estados Unidos com ela e a filha. A família é rica, mas a mãe tem problemas com o comportamento do marido e da filha. Por isso, deseja que o mordomo os coloque na linha.
Ela envia um telegrama para o marido, entretanto o homem entende que um conde está a caminho para casar com a filha. Ele informa a cidade inteira sobre a visita do aristocrata e até o presidente Roosevelt resolve visitar o homem.
Comédia Musical
Um conde em sinuca não é um filme completamente cantado. Aliás, é bem pelo contrário, pois conta com poucas músicas.
A obra é divertida de assistir e, além disso, é bem engraçada. Também é bom ver que em 1950 o cinema já produzia personagens femininas que fugiam do esteriótipo.
A personagem Aghata Floud, interpretada por Lucille Ball não é uma princesa. Além disso, ela não está procurando um marido e nem é a pessoa mais delicada do universo.
Ela é uma mulher com personalidade forte e que está pronta para viver a vida da forma como ela julga ser certa. Além disso, há o fato de que ela não permite que um homem que julga estar apaixonado por ela, mas com quem ela teria um relacionamento abusivo se aproxime.
“Um conde em sinuca” é um filme dos anos 50, mas em muito aspectos é mais avançada que alguns filmes atuais.
